sábado, 11 de julho de 2009

Formação Continuada

Implantação do Projeto Escola Ativa

domingo, 10 de maio de 2009

Tecnologia a serviço da educação


Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala
Leia a matéria no blog Caldeirão de ideias, do Robson Freire.


Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala

Amanda Polato
Especial para o UOL Educação

É um clichê do século 21: o professor tem de trazer a tecnologia para a sala de aula. Mas como - e quando - fazer isso? A doutora em educação Maria Elizabeth de Almeida, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), procurou exemplos nas escolas do país e constatou: as novas ferramentas são, de modo geral, mal utilizadas em sala de aula.

"É preciso se perguntar por que usar a tecnologia, o que não se conseguiria atingir sem elas", diz Almeida. Isso quer dizer que não adianta fazer uma apresentação de slides e ler as páginas em voz alta - seria o mesmo que fazer um cartaz.

Adriano Canabarro Teixeira, professor da UPF (Universidade de Passo Fundo), dá sugestões de usos mais "criativos": é possível criar programas de rádio e de vídeo, por exemplo.

Ou ainda, "com programas simples de apresentação de slides dá para fazer exercícios interativos com as crianças".

Quem tem pouco domínio das ferramentas pode fazer parcerias com os alunos. "Não dá para competir com as crianças. Elas dominam a tecnologia muito melhor que os professores. A saída é abrir espaço para que contribuam", recomenda Teixeira.

Para evitar o "uso pelo uso", o pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Adilson Citelli recomenda usar o computador para ensinar conteúdos do currículo escolar.

Teixeira exemplifica: para discutir um conceito, os alunos podem fazer jornais, blogs, programas de rádios, entre outros, explorando diferentes recursos.

"Há a expansão da escola para além de seus muros, trazendo o que acontece no mundo para o interior da escola e levando a escola para o mundo", lembra Almeida, da PUC-SP. Ela opina que, assim, é possível integrar o currículo escolar com os acontecimentos atuais, os problemas do cotidiano e a cibercultura para produzir um conhecimento que leve à compreensão do mundo, dos fatos, da ciência e dos instrumentos culturais e linguagens da sociedade contemporânea.


Postado por Robson Freire às 12:22 AM 1 comentários

quinta-feira, 9 de abril de 2009

GLOSSÁRIO DO BLOGUÊS

Encontrei esse glossário no blog do Franz Kreuther. Este blog é minha rua. logo pedi licença para compartilhá-lo aqui no educacionices. Muito interessante.

Adsense - Programa de exibição de anúncios que geram renda quando clicados. É muito popular e está presente na maioria dos blogs.

Banner - espaço publicitário inserido no blog

Blogger – palavra criada pela Pyra Labs, é um serviço que oferece ferramentas para indivíduos publicarem textos na Internet.

Blogueiro– autor do blog.

Blogroll – lista de links para outros blogs ou sites disposta na lateral do blog.

Blogsofera - Entende-se por Blogosfera toda a comunidade de blogs na internet. O conjunto de quem faz, de quem disponibiliza e de quem lê Blogs é a Blogosfera.

Comentários – ferramenta que possibilita aos visitantes deixarem comentários sobre o que o autor escreveu.

Del.icio.us (Social Bookmarks) – serviço que disponibiliza uma lista on-line de links escolhidos comentados pelos usuários cadastrados.

FEED (Site Feed) – link para um endereço da internet (URL), que apresenta a página em formato RSS. Sites com esta opção podem ser lidos por aplicativos instalados no computador do usuário que, conectado à internet, recebe a notificação de que houve alguma atualização nos sites de seu interesse. O link também pode estar identificado como RSS, XML ou ATOM.

Flog ou Fotolog – tipo de blog no qual o elemento principal é a fotografia.

Gadget - chama-se também de gadget algum pequeno software, pequeno módulo, ferramenta ou serviço que pode ser agregado a um ambiente maior.

HTML – abreviatura de Hypertext Markup Language. Linguagem de programação de páginas na WEB.

Licença Creative Commons – É uma organização sem fins lucrativos que oferece um sistema flexivel de licenças que permite aos autores definir como como desejam distribuir e compartilhar suas obras na Internet.

Meme - é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica entre locais onde a informação é armazenada. O termo usado pelos blogueiros para definir quando um autor tem seu texto copiado e continuado em outros blogs. Geralmente, os blogueiros usam memes para aprofundar um tema ou simplesmente aumentar o acesso a seus sites.

Metablog – ato de publicar posts sobre blogs.

Moblog (Mobile blog) – blog ou área de um blog onde são publicados pequenos textos, sons ou imagens através do celular.

Paraquedista - Aquele que chega ao blog via buscadores, principalmente o Google. Os paraquedistas entram e saem das páginas rapidamente, clicando em links que venham a se assemelhar à sua busca inicial.

Permalink (Permanent Link) – link de acesso direto a um texto. Evita a necessidade da busca entre diversos arquivos.

Pingback - uma funcionalidade usada para notificar um blog ou website de que foi linkado por outro blog.

Plungins ou Plug-in - são mini-programas que adicionam funções a outros softwares ou serviços online.

Podcast – arquivos de áudio, geralmente MP3, criados por amadores ou profissionais para download e normalmente distribuídos via RSS.

Post – nome dado a cada publicação de texto ou imagem feita pelo autor, com título, data, hora etc.
RSS (Really Simple Syndication) – formato de página que pode ser lido por programas especiais (agregadores) a fim de identificar atualizações em sites cadastrados.

SEO - É uma técnica utilizada para posicionar sites e blogues nos primeiros resultados das pesquisas por termos nos buscadores.

Tagboard - mural onde os visitantes podem deixar recados e comentário.

Template - É o modelo, o layout do blog. Um template (ou "modelo de documento") é um documento sem conteúdo, com apenas a apresentação visual (apenas cabeçalhos por exemplo) e instruções sobre onde e qual tipo de conteúdo deve entrar a cada parcela da apresentação - por exemplo conteúdos que podem aparecer no início e conteúdos que só podem aparecer no final.

URL - abreviatura de Uniform Resource Locator, ou seja, o endereço de uma página na WEB

Widget - São os brinquedinhos dos blogueiros. Coisinhas que a gente coloca na barra lateral. Esse é um termo sem tradução que designa componentes de interface gráfica com o usuário (GUI). Qualquer item de uma interface gráfica é chamada de widget, por exemplo: janelas, botões, menus e itens de menus, ícones, barras de rolagem, etc.

WordPress - é o software para blogar mais popular da Internet. Foi criado pela companhia WordPress. Essa companhia de software pertence ao Yahoo. Tem mais funcionalidades do que o blogger e o número de templates e de plugins é muito maior, contudo o Blogger é mais prático e mais fácil de usar.

*Ilustração obtida em http://www.antispam.br/images/ilust-glossario.png

quarta-feira, 25 de março de 2009

Professor Blogueiro


Vale muito a pena ler esta postagem da Doralice Araújo, do blog namira.

Você conhece um professor blogueiro?
Fiz uma pesquisa na tarde da última segunda – feira com diversas escolas curitibanas. A intenção? Saber se algum colega professor mantinha uma página eletrônica com objetivo educacional, mas minha busca foi um insucesso, porque as secretarias e as coordenações pedagógicas não tinham conhecimento sobre o assunto – ou não estavam autorizadas a compartilhar a informação. Será que o leitor, especialmente se aluno do ensino médio, sabe se um dos seus professores é blogueiro educacional? Pois se a informação é afirmativa, por que não deixar a indicação aqui? Perguntei a todos os meus alunos e ninguém infelizmente sabia informar...

Arquivo cel. Doralice Araújo

Manter uma página bem qualificada na internet é aumentar as possibilidades profissionais; não duvide!

A professora Gládis Leal, com quem tenho estabelecido uma simpática conversa virtual, colaborou comigo e indicou uma lista de colegas professores Brasil afora. Visitei não apenas as páginas anunciadas, mas também as encontradas nos links apontados pelo Prof. Jarbas– e lamentei não poder destacar aqui os colegas locais, mas quem sabe em breve a situação seja outra?

Páginas educacionais são auxiliares muito interessantes à prática docente; para mim são coadjuvantes do cotidiano de um professor atento, não apenas às necessidades básicas do conteúdo escolar, mas também às formas de interação entre os sujeitos e agentes do conhecimento - e lamento que os colegas ainda fiquem restritos aos portais institucionais, sem trilhar caminhos próprios que divulgam não apenas o seu nome ligado à educação, mas, sobretudo o que têm a compartilhar profissionalmente com o mundo.

Os tempos são outros; as vantagens auferidas com a exposição, muitas vezes temida pelo profissional, são inúmeras. Quem não compartilha com os demais o que sabe fazer ficará restrito aos limites da instituição na qual trabalha, o que convenhamos é muito pouco. Se desejar criar uma página educacional vai aqui o meu estímulo, porque ela permitirá ao colega professor de qualquer área:

> Demonstrar a sua familiaridade com a escrita virtual.

> Rever a sua prática pedagógica.

> Instruir tarefas auxiliares aos tópicos que explicou em sala de aula.

> Apresentar novidades culturais aos seus interlocutores estudantis.

> Construir um território de idéias pessoais, entre outras grandes vantagens.

> Interagir com profissionais da educação.

> Fazer parte de uma rede infinita de possibilidades de crescimento profissional.

Recomendo:

> Profª Fátima Franco, no Leitura e Escrita na Escola

>Profª Sônia Bertocchi, no Lousa Digital

>Profª Miriam Salles - e suas observações sobre Informática Educacional e Meio Ambiente
> Profª Emília Miranda , no Netescrita

> Prof.Franz Kreutner Pereira, no Este blog é minha rua


Sugestão de escrita

Agora divulgue um endereço educacional – e justifique o porquê da sua divulgação. Vou certamente conferir os links e à medida que forem indicados vou trazê-los aqui para cima, aos poucos, não sem antes evidentemente conferir a qualidade e a objetividade do trabalho desenvolvido. Anteriormente já editei algumas páginas de professores e para conferir basta fazer uma leitura vertical deste Na Mira do Leitor.


Artigo publicado em Março/2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Para o Ano Letivo 2009


12 maneiras de transformar seu aluno em fã
Brasílio Neto

Manter um aluno por dois, três anos é relativamente fácil, com as dificuldades de se mudar de escola: o estudante tem de adaptar-se a um currículo totalmente novo, novas regras, etc.
O problema é que essa tática não garante que os parentes daquele aluno se matriculem ali. E tratando-se de ensino superior, vai frustrar o aluno, que não se sentirá preparado para sua profissão, e também não vai indicar a nenhum amigo ou conhecido a essa instituição.
Um dos grandes desafios das escolas hoje é tornar seus alunos fãs, para que eles permaneçam na instituição e tragam novos estudantes. Veja algumas dicas:

1.Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão no currículo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurólogos, economistas, etc.

2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instruções básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.

3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituição de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo à sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros, mas concentre-se no óbvio. Ataque banheiros com ladrilhos faltando, parede manchadas, plantas secas ou mortas. Assegure-se de que toda sua equipe se apresente bem, com uniformes em ordem. Mire-se no exemplo dos parques da Disney, que sabem que boa parte de sua imagem vem de seus faxineiros, com uniformes imaculadamente limpos e passados. O mesmo vale para suas serventes.

4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada família possui suas peculiariedades. E dentro de cada família, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual às outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.

5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituição.

6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confunde os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".

7.Seja acessível: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direção e os alunos.

8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola específica para aquela realidade. Abuse de caixas de sugestão e - por que não - reuniões com representantes de alunos.

9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando você sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que fizeram você trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista à tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não é, mas o inverso é verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?

10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opções e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaço para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.

11.Torne-se paranóico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranóia. É a paranóia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas. Ele está constantemente no limite e suas antenas estão sempre funcionando. Dessa maneira, é difícil alguma coisa passar desapercebida ou pegá-lo de surpresa. O mesmo vale para sua escola. Tenha uma equipe de paranóicos, atentos às mudanças das necessidades dos alunos, aos novos lançamentos de livros didáticos, às novas tendências. Aí, separe o que é paranóia do que é realmente útil. Nada de ficar mudando de livros a cada lançamento: esteja atento, porém seja criterioso.

12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo é dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer tudo - e nem o estudante espera isso. Alunos querem soluções boas e confiáveis. Se não for possível, diga. É melhor que prometer e não conseguir cumprir depois.


Encontrei este artigo no blog da pedagoga Tatyana é o Educando com Carinho, vale uma visita, é um blog excelente.